terça-feira, 26 de abril de 2011

Como uma reza, uma prece viver... A vida como oração a grande devoção.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Queria poder voar...

Ah.... como eu queria entre lençóis brancos me esparrar, sentir a maciez do algodão minha pele acariciar...sorrir sem me preocupar, libertar a pombinha que quer voar, cantarolar sons bobos, apertar os lábios e soltar fazendo ruídos infantis...ficar de calcinha, e uma pequena blusa só para o seu olhar parar uns minutos repousado em meu frescor, seguindo minhas mãos brincando com meus cabelos, estar a vontade, sozinha e feliz...e o seu olhar de menino, e o seu corpo de homem, e sua alegria de criança ao meu redor. Queria poder brincar com você, com qualquer amigo e depois sonhar...dormir e sonhar... Queria poder voar... ficar na janela de manhã sentindo em todo meu corpo nú o calor do sol e sua luz iluminando minha pele branca, sentir o vento fresco a passar ligeiro por meu pescoço e me arrancando um sorriso quase que inevitável. Queria poder voar, pegar sua mão pela manhã e envolta da cama dançar, dançar...sorrir para você e dançar...não pensar em nada, apenas viver. Não perguntar, não falar muito, apenas nos admirar...fazer da vida eternidade, amar na liberdade, ter todas as portas abertas, os corações receptivos e as almas leves... sair e entrar ser um movimento espontâneo. Queria que meu melhor amigo fosse um gato andando pela casa silencioso e esperto. Queria ter uma horta para plantar meus sonhos e colher o sabor deles em salsinhas, hortelãns, tomatinhos, pimentinhas... também flores e framboesas vermelhinhas, romãns já velhinhas com as cascas rompidas e os frutos rosados expostos...ver da janela a chuva escorrendo pelo vidro...deitar em minha cama quentinha, escutar uma música, escrever, pintar, andar de bicicleta pelo bairro, viver...uma casinha para poder voar e quando cansar simplesmente pousar.

terça-feira, 5 de abril de 2011

sexta-feira, 1 de abril de 2011

De mim o cansaço...

Estou cansada da velha vida. Cansada da velha música. Está no momento de me soltar e voar, o único desejo é me soltar para o novo. Quem sabe o que está além da montanha? Não sei o que sou, não sei no que me tornarei e nem o que fui, mas viver é tão preenchido de glória que a menor teoria sobre a vida fica vazia. Me basta viver. Das multidões de opiniões me restaram o silêncio. Tenho como que um facão esfaquear a vaidade social e em meio ao caos encontrar o céu, o repouso para o espírito... As crianças são as únicas que conseguem fazer nascerem flores em meu coração. São a alegria de minha vida. A luz que ilumina o mundo... Sinto cansaço em tentar compreender, em me laboriar, em dar importância e também em desabafar... Sem hesitar preciso pegar a corrente de vento que me levará ao sei lá... O que dizem as palavras? Secas, desenhadas a tinta num papel ou de outra forma apresentadas. A impressão dela na boca e coração dos homens as fazem ficar um pouco perigosas, mas impressas em suas ações são armas letais tanto para mentira como para a verdade.