domingo, 17 de janeiro de 2010

Seu Esulpério

Nunca escutei sua voz
Nunca senti seu abraço
Nunca toquei em suas mãos
Nunca senti seu cheiro
Nunca vi seu sorriso de perto
Nunca escutei a risada sua
Mas o que me conforta
é saber que aquela meia de linha
aqueceu sua perna e seu pé no frio
Que de alguma maneira pude estar com você
No calor daquela meia
Existia um cego amor
Agora que você se encantou
Está em uma estradinha talvez...
Numa cerca de madeira
Cheia de primaveras
Onde irá desabrochar
a próxima pequena flor em que você renascerá
E quando exalar seu perfume
Será mais que isso
Será o cheiro do seu amor
Sua alma a bailar pelo ar

Nenhum comentário: