sexta-feira, 19 de março de 2010

Nos braços do vento

Andar pela rua em uma tarde de ventania
Sentir o vento arrebatar meu corpo em um lampejo
E ser levada para longe daqui...
Os pés não sentem mais o chão
E a brisa forte sopra dentro do coração
Os batimentos galopam pelas colinas...
Os braços para cima
E por entre os dedos o vento forte passa...
O vestido se ergue e infla
Sou um balão e posso voar...
Vento, amante de surpresas
Quando menos espero ele me acaricia
e violento me arrasta ao seu coração.

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