No salão alguém dança descalço, livre
A música embala o movimento atento
Sem pensar dança sem parar
Tudo que lhe pesava nos ombros
a dança leva embora
No meio de tantas outras pessoas também dançando
De olhos fechados e coração aberto, só existe a vida
Ninguém se sente miserável ao dançar com gosto
E a dança pode não mais ter fim
Os dançarinos perdoam-se todos os seus pecados,
pois a dança é o importante ao dançar.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
No inferno
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Um olhar...
Vastidão: O casulo se quebra, a semente se quebra, o ovo se quebra, a terra racha em terremotos. Há alguma força nisso. Expandir. O desabafo de um vulcão. Observar...
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
"Um de meus demônios"
Tenho encravado em mim a moral que me foi ensinada. Estou talvez escrevendo uma confissão, mas sei que a culpa por assim proceder por tantos anos é devido a educação, opressão e agora o medo que me atinge. Por esse motivo vivo fugindo até de meus desejos, me reafirmando. Não tenho culpa pelo que recebi no passado, mas tenho o dever de fazer algo com o que fizeram a minha criança se tornar. O dever de ser feliz.
Por vezes, meu amor se torna a fuga mais doce de minha realidade. Olhares de todos os lados, dos amantes da moral a qual tabém me submeto. Hoje ao terminar de ler o livro Casa de Bonecas de Henrik Ibsen e de uma conversa com um querido amigo, me senti Nora a personagem que vivia iludida como em uma linda casa de bonecas, mas também cheia de teias de aranha. Ela teve a coragem de morrer para o velho e caminhar para o novo abandonando sua "Casa de Bonecas".
A atmosfera que me envolve e envolve a todos nós é de moralidades, mas a vida, o néctar para quebrar essas correntes fundamentadas em meu inconsciente estão em mim mesma.
Vivo ainda trancada em alguma casa de bonecas por aí dentro de mim...
Por vezes, meu amor se torna a fuga mais doce de minha realidade. Olhares de todos os lados, dos amantes da moral a qual tabém me submeto. Hoje ao terminar de ler o livro Casa de Bonecas de Henrik Ibsen e de uma conversa com um querido amigo, me senti Nora a personagem que vivia iludida como em uma linda casa de bonecas, mas também cheia de teias de aranha. Ela teve a coragem de morrer para o velho e caminhar para o novo abandonando sua "Casa de Bonecas".
A atmosfera que me envolve e envolve a todos nós é de moralidades, mas a vida, o néctar para quebrar essas correntes fundamentadas em meu inconsciente estão em mim mesma.
Vivo ainda trancada em alguma casa de bonecas por aí dentro de mim...
terça-feira, 16 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Entardecer
O último beijo do sol no céu infinito
despedindo-se lentamente
mudando a cor do dia
uma dança de luz e escuridão
que nessa hora compartilham o mesmo céu
a intensidade do seu brilho vai se apagando
Por vezes a lua lhe faz uma surpresa aparecendo tímida
no dia ainda claro...
É desenhado então
onde o dia termina e a noite começa,
é no céu a eternidade...
despedindo-se lentamente
mudando a cor do dia
uma dança de luz e escuridão
que nessa hora compartilham o mesmo céu
a intensidade do seu brilho vai se apagando
Por vezes a lua lhe faz uma surpresa aparecendo tímida
no dia ainda claro...
É desenhado então
onde o dia termina e a noite começa,
é no céu a eternidade...
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Te amo
Como as mãozinhas de uma criança dando-lhe adeus, te amo
Como um desenho infantil numa folha de papel colorido
O mundo, o sol e as estrelas são nossa casa
Como um sopro de vento e nele uma pena a voar
O cheiro de mãe
Café fresquinho pela manhã
Como um pijama velho e quentinho
O perfume da alfazema
O balanço solitário da praça
A fogueira a crepitar na noite fria
Como um beijo na testa
Como o brilho de um vestido de festa
Como a fruta vistosa na banca da feira
Simplesmente amo você...
Como um desenho infantil numa folha de papel colorido
O mundo, o sol e as estrelas são nossa casa
Como um sopro de vento e nele uma pena a voar
O cheiro de mãe
Café fresquinho pela manhã
Como um pijama velho e quentinho
O perfume da alfazema
O balanço solitário da praça
A fogueira a crepitar na noite fria
Como um beijo na testa
Como o brilho de um vestido de festa
Como a fruta vistosa na banca da feira
Simplesmente amo você...
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