sábado, 8 de agosto de 2009

Beleza

Onde se olha, se vê a beleza
Em rostos esculpidos pelo tempo
Tanta vida percorrida
E agora nos rostos cansados
Percorre rios profundos
Onde as lágrimas demarcaram seu percurso
Tantas vezes que se precipitaram em tal superfície
Leitos profundos de um rio abundante
Um sentimento de paz
De dor
De amor
Nesses rios cravejados pelo tempo
Escorre a mais pura das águas
As lágrimas...
Águas salgadas do oceano do âmago.

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