sexta-feira, 1 de abril de 2011

De mim o cansaço...

Estou cansada da velha vida. Cansada da velha música. Está no momento de me soltar e voar, o único desejo é me soltar para o novo. Quem sabe o que está além da montanha? Não sei o que sou, não sei no que me tornarei e nem o que fui, mas viver é tão preenchido de glória que a menor teoria sobre a vida fica vazia. Me basta viver. Das multidões de opiniões me restaram o silêncio. Tenho como que um facão esfaquear a vaidade social e em meio ao caos encontrar o céu, o repouso para o espírito... As crianças são as únicas que conseguem fazer nascerem flores em meu coração. São a alegria de minha vida. A luz que ilumina o mundo... Sinto cansaço em tentar compreender, em me laboriar, em dar importância e também em desabafar... Sem hesitar preciso pegar a corrente de vento que me levará ao sei lá... O que dizem as palavras? Secas, desenhadas a tinta num papel ou de outra forma apresentadas. A impressão dela na boca e coração dos homens as fazem ficar um pouco perigosas, mas impressas em suas ações são armas letais tanto para mentira como para a verdade.

Nenhum comentário: