sábado, 11 de dezembro de 2010

Coser a tremer

As mãos trêmulas cosem com linha azul um guardanapo branco
Nas linhas tortas o caminho osciloso vaga
Caminhando, caminhando as mãos fracas seguem seu trecho de pano
seguem seu trecho de um mundo poroso e pequeno
No sobe e desce da linha pregada nos buraquinhos em fila
Ondas de um mar azul céu surgem sem querer...
Pensando reto a cabeça e as mãos fazendo ondas
Elas não dão ouvidos a cabeça. Ela nunca faria um mar como este.

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