sábado, 5 de março de 2011

Sou qualquer coisa a brincar entre os mundos...

O que as regras e leis fazem ao espítirito?
Prefiro conversar com o vendedor de verdura, a moça que varre o chão da rodoviária, o motorista do ônibus, os idosos sentados nas praças, os que estão na fila do posto de saúde, os bêbados que chegam todos à vontade fazendo brincadeiras, contando suas decepções e chorando do que com os eruditos.
Com toda sua ignorância essas pessoas simples conseguem ter no olhar o brilho da sinceridade inocente. Há nelas algo que nenhum estudo, nenhum conhecimento pode alcançar.
Somente as almas que se abrem ao desconhecido e não tentam entender coisas que para sempre serão mistério tem esse olhar e mesmo sem entender as conseguem viver profundamente.

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